domingo, 27 de junho de 2010

TODO AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA

Eu quero a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida, nós na batida, no embalo da rede matando a sede na saliva. Ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nessa vida, e algum trocado pra dar garantia. E ser artista no nosso convívio pelo inferno e céu de todo dia, pra poesia que a gente não vive, transformar o tédio em melodia. Ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nessa vida e algum veneno antimonotomia. E seu achar a tua fonte escondida, te alcanço em cheio o mel e a ferida, e o corpo inteiro como um furacão: boca, nuca, mão e a tua mente não. Ser teu pão, ser tua comida, todo amor que houver nessa vida e algum remédio que me dê alegria.



Cazuza